Mais vale um jovem pobre e sábio do que um rei velho e insensato, que em sua arrogância já não aceita mais conselhos. (Eclesiastes 4:13)
Não é difícil entender porque um rei idoso, especialmente se fosse vaidoso, acharia que estava acima de todo conselho.
Depois de ter dado ordens durante anos, sua autoconfiança simplesmente não poderia aceitar a ideia de que deveria receber conselho de alguém.
Por muito tempo a sua palavra fora lei, e para ele, o certo se tornava sinônimo da sua vontade, e o errado significava tudo que contrariava os seus desejos.
A ideia de que há alguém sábio o bastante para lhe aconselhar, não entra em sua mente.
Quando o jovem Jesus chegou em Jerusalém, os líderes religiosos não se dispunham a ouvi-lo, porque estavam transbordantes de arrogância e autoconfiança.
Isto ocorreu várias vezes com os judeus, e agora o vemos ocorrer no meio cristão, onde muitos lideres acreditam estar acima de tudo e todos para ouvir alguém.
O sacerdote Eli é um grande exemplo disso, ele viu tragicamente o fim de seus filhos e o fim de sua linhagem sacerdotal por não ouvir o próprio Deus.
O tolo pensa que sempre está certo, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio. (Provérbios 12:15)