Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo? (Lucas 10:29)
"Ninguém se lembraria do bom samaritano se ele tivesse somente boas intenções"
Esta foi uma observação feita pela ex primeira-ministra da Inglaterra, Margaret Thatcher diante dos politicos.
É claro que o Bom Samaritano não era uma figura real, ele era um homem fictício em uma parabola que Jesus contou a um legalista religioso que estava tentando justificar sua falta de amor.
E esta é a realidade da maioria de nós, dizemos ser cristãos, decoramos versiculos, vamos regularmente aos cultos, mas não estamos dispostos a olhar para as necessidades da pessoas que estão no nosso caminho, se compadecer delas e agir em seu favor.
O samaritano poderia ter feito como o Sarcedote e o Levita, mas ele preferiu agir, nos ensinando que boas intenções não mudam nada.
E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele. (Lucas 10:34)
Embora ele fosse considerado um "desprezado samaritano", ele se elevou acima de tal superficialidade para cuidar de seu semelhante.
Margaret Thatcher estava absolutamente certa em sua observação, o samaritano foi além das boas intenções e religiosidade, ele investiu o prorpio tempo e dinheiro em um homem que não conhecia.
Ele não sabia quanto tempo o homem ferido ficaria de cama, mas acredito (porque o texto diz que fora deixado "meio morto"), que poderia ser uma permanência prolongada.
E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu te pagarei quando voltar. (Lucas 10:35)
De qualquer forma, o bem-estar desse estranho era mais importante para o nosso bom samaritano do que qualquer custo.
Jesus conclui com esta admoestação: “Vá e faça o mesmo”.
Que virtude há em ser um sacerdote ou um levita, se não nos importamos com a necessidade das pessoas que Cristo tanto ama.
Vá e faça o mesmo, o mesmo que fez o samaritano.