Porque tem Joio na igreja?
Senhor, não semeaste tu, no teu campo, boa semente? Porque tem, então, joio? (Mateus 13:27)
A parábola do Trigo e do Joio era muito bem conhecida dos ouvintes de Jesus, era do conhecimento de todos que o Joio era uma das pragas contra as quais um agricultor devia lutar.
A imagem do inimigo que semeia joio de propósito no campo de outro não é um mero produto da imaginação. Acontecia de fato em algumas ocasiões.
Hoje mesmo na Índia, uma das piores ameaças que um homem pode fazer a outro é: "Semearei má semente em seu campo."
Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se. (Mateus 13:25)
No começo o Joio é tão semelhante ao trigo que é muito difícil distingui-los. Quando ambos crescem é fácil diferenciá-los, mas a essa altura as raízes do trigo e do joio se misturaram de tal maneira que não se podia arrancar uma sem arrancar também o outro.
Mas no fim será preciso separá-los, porque o grão do joio é tóxico. Produz enjoos e náuseas e tem um efeito narcótico, até uma dose muito pequena tem um gosto amargo e desagradável.
Jesus usou esta parábola para falar do Reino de Deus que está sendo semeado aqui na terra por meio da pregação do evangelho, a boa semente.
E porque tem joio na igreja? Porque enquanto dormimos espiritualmente, sorrateiramente o inimigo de Jesus está trabalhando. E por meio de falsas doutrinas está formando falsos cristãos.
Jesus nos diz que aqui na terra no meio dos filhos de Deus, existirá os filhos do maligno, este ou esta, pode estar tão envolvido com a igreja e em relacionamentos familiares, que somente o justo juiz, a seu tempo fará a correta separação.
O joio pode ser muito parecido com o Trigo, mas não deixa de ser uma obra do inimigo, e um dia, o Senhor fará seu justo julgamento, e levará um para o Céu e lançará o outro no inferno.
Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro. (Mateus 13:30)
Elias Marcelino
Enviado por Elias Marcelino em 11/07/2021