Viciados em nós mesmos
Os homens serão amantes de si mesmos, serão gananciosos, arrogantes, presunçosos, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, profanos. (2 Timóteo 3:2)
Não podemos chamar de cristianismo uma religião que ensina viver para os seus próprios interesses.
Porque não foi assim que Jesus viveu, não foi isso que Ele ensinou e muitos menos a razão de sua morte.
Ele viveu e morreu por nossa causa. Ele se compadeceu de nós, e fez tudo o que não poderíamos fazer diante de Deus, e tudo para que pudéssemos ser salvos.
E não é nenhum exagero dizer que os dias em que vivemos é um cumprimento do que Ele mesmo disse.
E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. (Mateus 24:12)
Iniquidade no Grego é ¨Anomia¨, que significa literalmente ¨sem lei¨. Tempo em que as pessoas viveriam sem nenhuma consideração pelos mandamentos de Deus.
Para Jesus, NÃO amar é um pecado grave, porque é uma desobediência ao seu mandamento.
O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. (João 15:12)
E o que nos leva a NÃO amar as pessoas, se não, que nos tornemos viciados em nós mesmos, em uma ambição doentia pela felicidade, que nos leva a passar por cima do próximo e de Jesus.
O evangelho é a boa notícia de que Deus me ama, que DEU seu próprio filho em meu resgate.
Como posso usufruir deste amor, e desta nova vida com Deus por meio de Jesus, e ao mesmo tempo ser amante de mim mesmo? Esquecendo-me daqueles que também precisam deste amor?
Se tudo o que mais nos importa nesta vida é os nossos desejos e prazeres, isso é prova suficiente para dizer que somos viciados em nós mesmos, e que o verdadeiro cristianismo nunca teve lugar em nossos corações.
Se alguém deseja seguir-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e me acompanhe. (Mateus 16:24)
Elias Marcelino
Enviado por Elias Marcelino em 07/07/2021