Deus ou Baal
Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, se é Baal, segui-o. (1 Reis 18:21)
Quando lemos que os israelitas passaram a adorar à Baal, tendemos a pensar que eles desenvolveram uma preferência por imagens de pedra, mas a principal atração por Baal não estava em sua beleza, mas em sua promessa de benção.
Para as nações ao redor de Israel, Baal era o “cavaleiro das nuvens”, que trazia as chuvas e abençoava a terra.
Não é de se admirar, que o rei Acabe escolheu se casar com Jezabel, filha de Etbaal, rei dos Sidonios.
E levantou um altar a Baal, na casa de Baal que edificara em Samaria. (1 Reis 16:32)
Mas, através de Elias, Deus demonstrou seu poder e zombou de Baal. Baal prometeu as chuvas, então Deus enviou uma seca por meio da palavra de seu profeta.
Vive o SENHOR Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra. (1 Reis 17:1)
Enquanto os adoradores de Baal ficavam famintos durante a seca, Deus alimentava Elias com pão e carne entregues diariamente pelos corvos. (verso 4)
Deus também fez com que o azeite e a farinha transbordassem para Elias e a viúva. (versos 14-16)
Em uma passagem horrível, o profeta Jeremias escreve que nossa adoração aos ídolos consome não apenas nossos “rebanhos e manadas”, mas também nossos “filhos e filhas”. (Jeremias 3:24)
Nossos ídolos nunca param de consumir e destruir aquilo que mais prezamos.
Eles sempre ameaçaram roubar o amor, a confiança e a adoração que Deus merece e exige.
Por fim, Deus nos adverte:
Aqueles que fazem (ídolos) vão acabar como eles, assim como todos que neles confiam. (Salmo 115: 8)
Elias Marcelino
Enviado por Elias Marcelino em 30/06/2021